• sexta-feira, 2 de novembro de 2007
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Inclusão digital é tema de audiência pública

Promovida pelas comissões de Educação e Cultura e de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, a audiência pública realizada na quarta-feira (31) debateu a inclusão digital nas escolas.

Promovida pelas comissões de Educação e Cultura e de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, a audiência pública realizada na última quarta-feira (31) debateu a inclusão digital nas escolas. Na ocasião, o consultor da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (RITLA), Julio Jacobo Waiselfisz, expôs os resultados da pesquisa “Lápis, Borracha e Teclado: Tecnologia da informação na educação”.

Segundo Waiselfisz, há uma enorme brecha digital entre o Brasil e os países desenvolvidos. “A Suíça tem um índice de acesso à Internet 340% maior que o do Brasil”, destacou. De acordo com o estudo, a brecha digital interna é ainda mais significativa. A diferença atinge os 440% entre estados brasileiros, e chega a 15.300% entre os grupos de menor e maior renda.

Convidado para participar da audiência pública, o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, explicou que o governo Federal está fazendo um esforço enorme para implantar tecnologia nas escolas. Segundo ele, a política de inclusão digital tem sido trabalhada de três maneiras: infra-estrutura (implantação de computadores e redes), capacitação dos professores e desenvolvimento de conteúdos digitais.

“Com o programa ProInfo estamos distribuindo 7,5 mil computadores nas escolas de ensino médio somente este ano”, disse ele. Bielschowsky afirmou que espera capacitar, até o fim de 2008, cerca de 150 mil professores. Ele informou a existência de um edital de R$ 70 milhões para produção de conteúdos digitais, cujas inscrições vão até o dia 1o de outubro.

Questionado pelo deputado Elismar Prado (PT-MG) sobre o tipo de infra-estrutura que governo oferece às escolas sem condições de receber computadores, Bielschowsky afirmou que o plano de desembolso direto na escola pode ajudar a solucionar o problema.

Estiveram presentes na audiência o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia e o diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Eles debateram com os deputados a possibilidade de unificar as políticas de inclusão digital. Waiselfisz informou que existem 142 projetos nesta área em andamento no país, 80% deles financiados pelo governo.

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